quinta-feira, 15 de junho de 2017

DIA DO BAOBÁ 2017

EPOAS – ESCOLA PROFESSORA OLINDINA ALVES SEMENTE, RECIFE, BARRO, PERNAMBUCO, GERÊNCIA RECIFE SUL






                              

 

“DIA DO BAOBÁ NA
ESCOLA PROFESSORA OLINDINA ALVES SEMENTE ”:
Uma viagem na história da árvore Baobá a partir dos desenhos dos estudantes.




CLEDSON SEVERINO DE LIMA
ESTUDANTES EPOAS 2017 DO 7º A, B; 8º A, B e 9º A








Recife, 2017
CLEDSON SEVERINO DE LIMA
ESTUDANTES EPOAS 2017 DO 7º A, B; 8º A, B e 9º A











“DIA DO BAOBÁ NA
ESCOLA PROFESSORA OLINDINA ALVES SEMENTE ”:
Uma viagem na história da árvore Baobá a partir dos desenhos dos estudantes.






Projeto apresentado por Cledson Severino de Lima e estudantes do 7º 8º e 9º ano da Escola Olindina Alves Semente, requisito parcial para aprovação na disciplina de Arte.


Recife, 2017








                                     
                                             
Existem verdades que damos como garantidas
Que todos os homens nascem iguais
Que eles são dotados pelo criador de direitos inalienáveis
Entre eles, vida, liberdade e busca pela felicidade
A menos que seja negro e tenha uma opinião, o que você ganha é uma bala
Uma bala que me deixa aflito, uma bala que perfura minha pele e acaba com os meus sonhos
Uma bala que silencia o que eu falo com a minha mãe só porque eu sou mais um
Uma bala
Conseguiu me render
Uma arma na cara, você odeia esse lugar
Pele clara, pele branca, pra mim não é a pele certa
Me julgar sem ter cometido crime
Com um dedo inconsequente no gatilho pronto pra provar sua voz e refutar a minha
Minha vida em suas mãos, minha vida na reta
(…) Vida, liberdade e busca pela felicidade
Pra alguns de nós, talvez não haja nada de garantido nisso.

 (Poema da série CARA GENTE BRANCA, Netflix 2017)




INTRODUÇÃO
Conheci a árvore e a história Baobá a partir do projeto de leitura promovido pelas bibliotecárias Aparecida, Walmélia e Cristina, e a sua importância antropológica, sobretudo junto à militância negra pernambucana a partir de leituras acadêmicas sobre as relações raciais no ambiente escolar. Desde então tê-la como objeto pesquisa e trabalho é uma constante. Tombada em virtude de sua peculiaridade, localização raridade, beleza e condição de porta-semente, passa a ser marco do bairro e imune de corte e considerada uma unidade de preservação desde o ano de 2009. A árvore é encontrada nos continentes africano, indiana e australiana, há referências que aponta como a primeira árvore do mundo. É símbolo de Madagascar (África) e emblema nacional do Senegal (África), com forte carga cultural em vários países africanos. No Brasil é considerada símbolo da resistência do povo negro. Recebe diversos nomes como: árvore da vida, embondeiro, imbondeiro, bondo, calabaceira, adansônia digitada, árvore garrafa, árvore da premonição, árvore do tempo e árvore sagrada. Seus frutos, chamado de “mukua”, são riquíssimos em vitaminas e sais minerais. Vive cerca de 6 mil anos, sua fase adulta é a partir de mil anos assim podendo chegar a 30 metros de altura, seu tronco pode chegar a 20 metros de circunferência e pode armazenar até 120 mil litros de água, são utilizadas como cisterna, moradia, ponto de referência e sarcófago de chefes guerreiros. O Dia do Baobá é comemorado desde 2005 e homenageia a árvore que possui mais exemplares tombados pela Prefeitura da cidade. No dia 19 de junho é comemorado o seu dia que será marcado por atividades especiais bem como exposição para apreciação dos desenhos do Baobá realizados nas aulas de arte pelos os estudantes dos 7º A, B; 8º A, B e 9º A. Medição sua circunferência e cantar parabéns. Pretendemos com esta atividade promover e valorizar o conhecimento a partir de objetos pedagógicos que compõem a parte física desta unidade escolar.








OBJETIVOS
Objetivo Geral
·         Expor para apreciação os desenhos do Baobá realizados nas aulas de arte pelos os estudantes dos 7º A, B; 8º A, B e 9º A.
 Objetivos Específicos
·         Medir a circunferência do Baobá da Escola Professora Olindina Alves Semente.
·         Cantar parabéns em comemoração o dia do Baobá.

SITUAÇÃO DIDÁTICA
            As aulas seguiram normalmente, nas duas primeiras aulas (07h30min às 9h10min) cada professor (a) de acordo com o horário do dia, fará os últimos ajustes junto aos estudantes (ajuste da sua tela, folha de papel do caderno de desenho ou similar, a ser exposta por eles). A cada aula, a partir da terceira (9h10min), seis turmas sairão para a exposição, duas expondo e quatro apreciando. Cada exposição terá o tempo de 50 minutos fará o translado com o professor (a) regente, de acordo com o horário do dia. A ordem da apresentação segue no quadro abaixo:

PROGRAMAÇÃO

HORÁRIO

TURMAS EXPONDO

TURMAS APRECIANDO

9h10min às 10h


7º A e B

6º A e B + 8º A e B

10h às 10h20min RECREIO


10h20min às 10h50min


8º A e B


7º A e B + 9º A e B

11h10min às 12h


9º A

Todos e depois cantam parabéns


AVALIAÇÃO
                A avaliação será pautada pela cooperação e inclusão, em lugar da competição e da exclusão. A observação atenta e constante são as bases para uma avaliação que privilegia a aprendizagem e leva em conta o ritmo de cada estudante. Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e suas necessidades. O importante, não é identificar problemas de aprendizagem, mas necessidades como os resultados obtidos pelos estudantes ao longo do bimestre escolar devem ser mais valorizados que a nota da prova final.

RESULTADOS ESPERADOS

Pretendemos com esta atividade promover e valorizar o conhecimento a partir de objetos pedagógicos que compõem a parte física desta unidade escolar, a partir de atividades proposto em sala de aula colaborando para desinibição do estudante tão como seu protagonismo e leitura critica do ambiente em que convive.

REFERÊNCIAS

CARA GENTE BRANCA, série da Netflix, 2017.


CADERNOS, do Poder Executivo Secretaria de Planejamento Participativo, Obras e Desenvolvimento Urbano e Ambiental, Edicao 122, RESOLUCAO Nº 06/09, 27/Out/2009.        


MUNANGA, Kabenguele (2003). Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, Identidade e etnia. Palestra proferida no 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação-PENESB-RJ, 05/11/03.

PROFESSORAS DO EPOAS – Escola Olindina Alves Semente do turno da manhã.


https://novaescola.org.br/conteudo/395/avaliar-para-ensinar-melhor. Acesso em 16 de abril de 2017. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Vivência do texto não verbal em sala de aula

Hoje os alunos do 6º ano A e B, do turno da manhã, desenvolveram uma atividade em dupla, envolvendo a produção de desenhos com tema livre e textos que representassem as imagens. Abaixo seguem os trabalhos dos alunos do 6º ano A, que expuseram com muito orgulho suas produções.

Nataly Caraça e Ana Júlia

Nataly Caraça e Ana Júlia.

Andréa de Cássia e Beatriz

Andréa de Cássia e Beatriz

José Carlos e João Ighor

José Carlos e João Ighor

Dayane e Roberta (Roberta teve vergonha de tirar foto)

Dayane e Roberta (Roberta teve vergonha de tirar foto)

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Poesia musicalizada em sala de aula: "Quadrilha", de Carlos Drummond de Andrade

Quadrilha
Carlos Drummond de Andrade

Versão 1

Versão 2

Comentário do professor: o poema "Quadrilha", de Drummond, é uma reflexão sobre os desencontros amorosos, de paixões não correspondidos e das surpresas que a vida reserva a todos. As versões musicalizadas servem para atenuar essas incompatibilidades sentimentais. Os alunos preferem sempre a segunda versão.

Atividade para os alunos: criar um final diferente para cada uma das pessoas que aparecem no poema.

Produção dos alunos

Mural do 6º ano A



Poema em destaque

Jaline Gomes produziu um final gótico para o poema, onde todos morrem, menos ela.

Mural do 6º ano B



Poema em destaque

Camilly Karoline chama atenção pelo detalhismo das situações das pessoas do poema.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Publicação de dois artigos científicos sobre atividades realizadas na EPOAS

Abaixo seguem-se dois resumos de dois artigos publicados neste ano, sobre atividades realizada na EPOAS, entre agosto e setembro de 2015. O primeiro artigo, publicado na Revista Holos (IFRN), foi com os alunos do 6º ano A de 2014, atualmente 8º ano A. O segundo, pela Revista Educação & Linguagem (UMESP), foi com alunos do 7º ano A, atualmente 9º ano A.

OBS: clique no nome da revista (contém link) para poder ser direcionado para os artigos.

 

A EXPERIÊNCIA DO ALUNO DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II PARA A LEITURA DO TEXTO LITERÁRIO

Walter Cavalcanti Costa, Cristina Botelho

Resumo

O texto literário é uma fonte inesgotável de experiência estética. Para desenvolver o prazer da leitura, bem como a formação do leitor competente, é preciso valorizar a forma de mediar a leitura, pois a literatura é mais que o gozo, é um direito, é um exercício de cidadania.  Este artigo tem como base as ideias dos teóricos da educação Kefalás (2012), Yunes; Oswald (2013), Larrosa (2011), Cosson (2011) e apresenta os resultados de um projeto experimental de letramento literário com o livro de literatura infantil “A batalha dos mamulengos”, do escritor Rubem Rocha Filho, em uma turma do sexto ano do ensino fundamental, de uma escola pública, do estado de Pernambuco, realizado entre agosto e setembro de 2014.

Palavras-chave

Educação; Letramento Literário; Experiência Literária; Ensino Fundamental




 

Leitura e texto literário no ensino fundamental

Walter Cavalcanti Costa, Cristina Botelho

Resumo

O texto literário é uma fonte inesgotável de experiência estética. Para desevolver o prazer da leitura, bem como a formação do leitor competente, é preciso valorizar a forma de mediar leitura, pois a literatura é mais que o gozo, é um direito, é um exercício de cidadania. Com base no trabalho dos teóricos da educação Kefalás (2012), Yunes & Oswald (2013), Larrosa (2011), este trabalho é resultado de um projeto experimental de Letramento Literário através do livro de literatura infantil “A batalha dos Mamulengos”, do escritor Rubem Rocha Filho, em uma turma do sexto ano do ensino fundamental, de uma escola pública, do estado de Pernambuco, entre agosto e setembro de 2014.

Palavras-chave

Educação, Letramento Literário, Experiência Literária, Ensino Fundamental.
 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Poesia musicalizada em sala de aula: "Vou-me embora pra Pasárgada" (Manuel Bandeira)

Vou-me embora pra Pasárgada
Manuel Bandeira

Comentário do professor: o poema "Vou-me embora pra Pasárgada", de Manuel Bandeira, é a criação de um mundo utópico, onde tudo que o eu lírico deseja acontece. Mesmo assim, é preciso levar em conta que o eu lírico do poema é um homem adulto, que age e pensa como homem adulto. Por isso, pode haver resistência inicial dos alunos. Mas que pode ser superada com uma preparação e interpretação do poema.

Atividade para os alunos: criar um mural com a Pasárgada de cada um em versos, no verso ilustrações.

Produção dos alunos:

Mural do 6º ano A

Poema em destaque

Produzido pela aluna Nataly Caraça


Mural do 6º ano B




Poema em destaque
Produzido por Beatriz, do 6º ano B



sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Música em sala de aula: "Iron man" (Black Sabbath)

"Iron man" (Black Sabbath)


Iron Man – Black Sabbath

Has he lost his mind?
Can he see or is he blind?
Can he walk at all
Or if he moves will he fall?

Is he alive or dead?
Has he thoughts within his head?
We'll just pass him there
Why should we even care?

He was turned to steel
In the great magnetic field
When he travelled time
For the future of mankind

Nobody wants him
He just stares at the world
Planning his vengeance
That he will soon unfurl

Now the time is here
For iron man to spread fear
Vengeance from the grave
Kills the people he once saved

Nobody wants him
They just turn their heads
Nobody helps him
Now he has his revenge

Heavy boots of lead
Fills his victims full of dread
Running as fast as they can
Iron man lives again!
 








Comentário do professor

A música foi gravada em 1970, pela banda Black Sabbath, mas foi resgatada para o filme homônimo, cuja letra daquela provavelmente inspirou o enredo deste. A motivação está garantida com as imagens do filme de ação, com o herói em ação. É preciso desenvolver uma preparação com os alunos, para explicar-lhes que esta é uma música de terror e sobre como deve ser encarada.


Atividade para os alunos

Pesquisa sobre o Halloween.