EPOAS – ESCOLA PROFESSORA OLINDINA ALVES SEMENTE,
RECIFE, BARRO, PERNAMBUCO, GERÊNCIA RECIFE SUL
“DIA
DO BAOBÁ NA
ESCOLA
PROFESSORA OLINDINA ALVES SEMENTE ”:
Uma
viagem na história da árvore Baobá a partir dos desenhos dos estudantes.
CLEDSON
SEVERINO DE LIMA
ESTUDANTES
EPOAS 2017 DO 7º A, B; 8º A, B e 9º A
Recife,
2017
CLEDSON
SEVERINO DE LIMA
ESTUDANTES
EPOAS 2017 DO 7º A, B; 8º A, B e 9º A
“DIA
DO BAOBÁ NA
ESCOLA
PROFESSORA OLINDINA ALVES SEMENTE ”:
Uma
viagem na história da árvore Baobá a partir dos desenhos dos estudantes.
Projeto apresentado por Cledson Severino de Lima e estudantes do 7º 8º e 9º
ano da Escola Olindina Alves Semente, requisito parcial para
aprovação na disciplina de Arte.
Recife,
2017
Existem
verdades que damos como garantidas
Que todos os homens nascem iguais
Que eles são dotados pelo criador de direitos inalienáveis
Entre eles, vida, liberdade e busca pela felicidade
A menos que seja negro e tenha uma opinião, o que você ganha é uma bala
Uma bala que me deixa aflito, uma bala que perfura minha pele e acaba com os meus sonhos
Uma bala que silencia o que eu falo com a minha mãe só porque eu sou mais um
Uma bala
Conseguiu me render
Uma arma na cara, você odeia esse lugar
Pele clara, pele branca, pra mim não é a pele certa
Me julgar sem ter cometido crime
Com um dedo inconsequente no gatilho pronto pra provar sua voz e refutar a minha
Minha vida em suas mãos, minha vida na reta
Que todos os homens nascem iguais
Que eles são dotados pelo criador de direitos inalienáveis
Entre eles, vida, liberdade e busca pela felicidade
A menos que seja negro e tenha uma opinião, o que você ganha é uma bala
Uma bala que me deixa aflito, uma bala que perfura minha pele e acaba com os meus sonhos
Uma bala que silencia o que eu falo com a minha mãe só porque eu sou mais um
Uma bala
Conseguiu me render
Uma arma na cara, você odeia esse lugar
Pele clara, pele branca, pra mim não é a pele certa
Me julgar sem ter cometido crime
Com um dedo inconsequente no gatilho pronto pra provar sua voz e refutar a minha
Minha vida em suas mãos, minha vida na reta
(…)
Vida, liberdade e busca pela felicidade
Pra alguns de nós, talvez não haja nada de garantido nisso.
Pra alguns de nós, talvez não haja nada de garantido nisso.
(Poema da série CARA GENTE BRANCA, Netflix
2017)
INTRODUÇÃO
Conheci
a árvore e a história Baobá a partir do projeto de leitura promovido pelas
bibliotecárias Aparecida, Walmélia e Cristina, e a sua importância antropológica,
sobretudo junto à militância negra pernambucana a partir de leituras acadêmicas
sobre as relações raciais no ambiente escolar. Desde então tê-la como objeto
pesquisa e trabalho é uma constante. Tombada em virtude de sua peculiaridade,
localização raridade, beleza e condição de porta-semente, passa a ser marco do
bairro e imune de corte e considerada uma unidade de preservação desde o ano de
2009. A árvore é encontrada
nos continentes africano, indiana e australiana, há referências que aponta como a primeira árvore do mundo. É símbolo
de Madagascar (África) e emblema nacional do Senegal (África), com forte carga
cultural em vários países africanos. No Brasil é considerada símbolo da
resistência do povo negro. Recebe diversos nomes como: árvore da vida, embondeiro, imbondeiro,
bondo, calabaceira, adansônia digitada, árvore garrafa, árvore da premonição,
árvore do tempo e árvore sagrada. Seus frutos,
chamado de “mukua”, são riquíssimos em vitaminas e sais minerais. Vive cerca de
6 mil anos, sua fase adulta é a partir de mil anos assim podendo chegar a 30
metros de altura, seu tronco pode
chegar a 20 metros de circunferência e pode armazenar até 120 mil litros
de água, são utilizadas como cisterna, moradia, ponto de referência e sarcófago
de chefes guerreiros. O Dia do Baobá é
comemorado desde 2005 e homenageia a árvore que possui mais exemplares tombados
pela Prefeitura da cidade. No dia 19 de junho é comemorado o seu dia que será
marcado por atividades especiais bem como exposição para apreciação dos
desenhos do Baobá realizados nas aulas de arte pelos os estudantes dos 7º A, B;
8º A, B e 9º A. Medição sua circunferência e cantar parabéns. Pretendemos com
esta atividade promover e valorizar o conhecimento a partir de objetos
pedagógicos que compõem a parte física desta unidade escolar.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
·
Expor para apreciação os desenhos do Baobá realizados nas aulas de arte
pelos os estudantes dos 7º A, B; 8º A, B e 9º A.
Objetivos Específicos
·
Medir a circunferência do Baobá da
Escola Professora Olindina Alves Semente.
·
Cantar parabéns em comemoração o dia do
Baobá.
SITUAÇÃO
DIDÁTICA
As aulas
seguiram normalmente, nas duas primeiras aulas (07h30min às 9h10min) cada
professor (a) de acordo com o horário do dia, fará os últimos ajustes junto aos
estudantes (ajuste da sua tela, folha de
papel do caderno de desenho ou similar, a ser exposta por eles). A cada
aula, a partir da terceira (9h10min), seis turmas sairão para a exposição, duas
expondo e quatro apreciando. Cada exposição terá o tempo de 50 minutos fará o
translado com o professor (a) regente, de acordo com o horário do dia. A ordem
da apresentação segue no quadro abaixo:
PROGRAMAÇÃO
|
||
HORÁRIO
|
TURMAS EXPONDO
|
TURMAS APRECIANDO
|
9h10min às 10h
|
7º A e B
|
6º A e B + 8º A e B
|
10h às
10h20min RECREIO
|
||
10h20min às 10h50min
|
8º A e B
|
7º A e B + 9º A e B
|
11h10min às 12h
|
9º A
|
Todos e depois cantam parabéns
|
AVALIAÇÃO
A avaliação será
pautada pela cooperação e inclusão, em lugar da competição e da exclusão. A
observação atenta e constante são as bases para uma avaliação que privilegia a
aprendizagem e leva em conta o ritmo de cada estudante. Para que a avaliação
sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e suas necessidades. O
importante, não é identificar problemas de aprendizagem, mas necessidades como
os resultados obtidos pelos estudantes ao longo do bimestre escolar devem ser
mais valorizados que a nota da prova final.
RESULTADOS ESPERADOS
Pretendemos com esta atividade promover e valorizar
o conhecimento a partir de objetos pedagógicos que compõem a parte física desta
unidade escolar, a partir de atividades proposto em sala de aula colaborando
para desinibição do estudante tão como seu protagonismo e leitura critica do
ambiente em que convive.
REFERÊNCIAS
CARA GENTE BRANCA, série da
Netflix, 2017.
CADERNOS, do Poder Executivo
Secretaria de Planejamento Participativo, Obras e Desenvolvimento Urbano e
Ambiental, Edicao 122, RESOLUCAO Nº 06/09, 27/Out/2009.
MUNANGA, Kabenguele (2003). Uma
abordagem conceitual das noções de raça, racismo, Identidade e etnia. Palestra
proferida no 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação-PENESB-RJ,
05/11/03.
PROFESSORAS
DO EPOAS – Escola Olindina Alves Semente do turno da manhã.
https://novaescola.org.br/conteudo/395/avaliar-para-ensinar-melhor.
Acesso em 16 de abril de 2017.