sexta-feira, 25 de julho de 2014
domingo, 20 de julho de 2014
Duas ótimas surpresas
Por enquanto que não sai a 6º
edição do Jornal EPOAS, que será somente com as produções poéticas dos
alunos do 6º ano da manhã e de três professores.
Um meu, o que já publiquei aqui, Isabele Silva, em homenagem amiga e ex-professora da escola, morta em um acidente de moto no mês passado.
Os dois outros foram ótimas surpresas.
Um poema foi da coordenadora do turno da manhã, Sara Alves, sobre ORGULHO NEGRO.
O poema "Por um manifesto da raça". Surpreendeu pela qualidade.
Infelizmente, por uma questão de espaço, apenas selecionei um trecho do
poema no jornal, mas aqui abaixo está na íntegra.
O
outro foi "Ego Eu", poema intimista do professor de violão Valdir
Esquina, músico este que desenvolve um trabalho muito consistente com
alunos da escola num projeto de "Mais Educação" da escola.
Aguardem a 6º edição do Jornal EPOAS e curta esta prévia:
POR UM MANIFESTO DA RAÇA – Sara Alves (Coordenadora)
Vejo algo mais claro nesse obscuro universo
Um tempo... a mensagem... o eco
Percebo os movimentos
Afino a mágica do pensamento
Triste memória de arquivo
O negro abatido
O índio explorado
Reportagem de um grito de dor no açoite
Uma fuga na calada da noite
Desespero e fome
Sem nome... sem teto... sem trabalho
Sem sentido... sem existência
Acorrentado à indiferença
Não sou apenas negro e nem índio
Sou mestiço na lida e no grito
Cidadão da manifestação!
Onde está a TERRA PROMETIDA???
Meu Deus!! Manifesto da raça
Os homens derramaram o nosso sangue
Destruíram os nosso sonhos
A vontade de conviver
Provamos os restos dos ilustres
Que nos libertaram sem condições de igualdade
Resistimos à marginalidade
Experimentando os espaços
De um país de poucos
Celeiro de REPRESSÃO!!
Da negritude cultural à cidadania indígena
Desafio ao consorte
Companheiros de uma mesma sorte!!
No resgate manifesto da raça
No combate
Na miséria
Cultura de uma existência inteira
Registro nacional
Cenário plástico admirado
Nas cores de um país multicultural
Na conduta de um ilustre
Repenso o preconceito racial
Defendo os direitos
Resisto e arrisco na convenção!
Acertando relações de convivência
Supero diferenças
Promovo a paz!!
Nunca mais capataz
Na miséria
Cultura de uma existência inteira
Registro nacional
Cenário plástico admirado
Nas cores de um país multicultural
Na conduta de um ilustre
Repenso o preconceito racial
Defendo os direitos
Resisto e arrisco na convenção!
Acertando relações de convivência
Supero diferenças
Promovo a paz!!
Nunca mais capataz
Nunca mais capataz
SUPERANDO AS DIFERENÇAS PROMOVEREMOS A PAZ
Por um manifesto de raça!
//____________________________________________________________________//
Ego Eu – Vadir Esquina (Professor de violão da escola)
Eu minusculo que sou, tenho um Ego do tamanho de um trem
Eu egoico que sou tenho tanta coisa que não vale um vintém
E tem mais, a minha alma não tem preço e mesmo não à vendo tenho por ela um grande apreço, porém meu corpo com prazo de validade é a unica coisa dentro da minha ilusão, que parece ser verdade pois tem a morte em sua natureza.
E nesta pobreza de ser eu dissolve-se muitas das minhas certezas.
E nesta incerteza e ainda cego vou percebendo que esse meu Eu é uma grande invenção do meu Ego!!
Publicado originalmente no blog Entressafra 89, no dia 26 de maio de 2014.
terça-feira, 15 de julho de 2014
"Meus Poemas!", Adriana Vitória Bispo da Silva
A cada ano em que passo o gênero textual poema para o 6º ano do ensino fundamental me surpreendo positivamente. Abaixo a coletânea poética de Adriana Vitória Bispo da Silva, 12 anos, uma aluna minha do 6º ano, e seus primeiros passos pelas veredas poesia enquanto autodescobrimento. É uma responsabilidade enorme da parte do educador encontrar talento e fomentá-lo. Bispo da Silva bate asas sérias em seus primeiros passos rotos. Na versão manuscrita, há datas de criação e de edição.
"Poesia é um sentimento que acompanha o poema, como o advérbio acompanha o verbo e o adjetivo acompanha o substantivo" - Adriana Vitória.
Meus Poemas - Adriana Vitória Bispo da Silva
1- Dúvidas
O que é poesia?
São só palavras de alegria?
O que é poema?
É somente um grande dilema?
E por que as borboletas voam?
E por que pássaros voam e cantam?
E por que formigas vivem em união?
E as abelhas matam os seus zangões?
Os adultos brigam,
E as crianças brincam.
Por que dúvidas
Se eu só gosto de músicas?
2 - Meu mundo mágico!
Que lindo que é
Acordar tomando café.
Abri a minha porta
E saí.
Mas quando saí,
Fiquei parada bem ali.
Espantada,
Talvez traumatizada.
Vi ruas de chocolate,
que felicidade!
Gostosuras e magia,
Dou gritos de alegria!
Fadas, gnomos e duendes,
Vejo a fada dos dentes!
Não quero estar sonhando,
mas imaginando!
Que lindo que é!
Ter esperança, paz e fé!
Voltei a ser criança!
Me enchi outra vez de esperança.
3 - Tormento e desespero
Amanheceu!
Mas o sol desapareceu!
Abri meus olhos
Mas nada vi.
Corri, corri,
Mas do canto
Não saí.
A luz finalmente apareceu!
Mas depois tudo escureceu.
Entrei em desespero!
Noites de pesadelo.
Me desesperei
A quem confiarei?
Noite de tormento,
Paro e penso!
Quando vou acordar?
Só me resta agora esperar!
4- A morte
A morte
Palavra forte.
Ela vem
E te deixa sem.
Luto, amigo da morte,
Aquela que te deixa sem sorte!
Morte amiga do luto.
Aquele que entristece
Até o adulto.
O que fazer?
E quando acontecer?
Fica triste?
Ou chorar até cansar?
5- Buscas em vão
Busquei por você,
Mas não te encontrei.
Procurei, mas não te achei!
Buscas em vão
Só me resta agora
A solidão.
O dia acabou,
E a noite chegou.
Procuro, sem sucesso.
Implorando, te peço.
Volte logo!
Sem você eu choro.
Buscas em vão,
Estou no mundo da solidão.
6- O paraíso
O paraíso,
Terras de sorrisos!
Casinhas de campo,
Com belos bancos.
Árvores,
Pedra e mármores.
Passarinhos levando comida
para os seus ninhos.
Pessoas alegres,
Em casa, prédios ou em casebres.
Não irei mais chorar!
E sim rir até não aguentar!
Finalmente encontrei
O meu lugar.
O paraíso
Terra de sorrisos.
Sem poluição,
E com muita paz,
domingo, 13 de julho de 2014
Os gêneros textuais HQ e mangá
Como parte das OTM - Orientações Teórico-Metodológicas - o ensino do gênero textual "Histórias em quadrinhos (HQ)" é um componente curricular obrigatório para a disciplina Língua Portuguesa, para o 7º ano do ensino fundamental. Para atender às necessidades dos próprios alunos, também inseri mangás. Após apresentar slides sobre o assunto, pedi aos alunos que, individualmente ou em dupla, fizessem uma HQ ou um mangá, juntamente com uma seleção de, no mínimo, um exemplo para cada uma das 10 classes de palavras e o enredo. Além disso, fiz algumas exigências:
1- Trabalhos em papel branco tamanho A4, para facilitar o escaneamento e para conferir melhor qualidade.
2- Trabalhos feitos à mão, tanto desenho quanto falas e tudo mais, para estimular as artes gráficas.
3- Personagens e enredos criados por eles mesmos, para estimular a criatividade e a autoria.
Abaixo, o slide que apresentei aos alunos. Em seguida, selecionei apenas os melhores quadrinhos e enredos, ainda antes de corrigir, para conservar arte. Todas são alunas do 7º ano A, da Escola Professora Olindina Alves Semente.
Os amigos
Por Adrielly Espíndola e Mª Eduarda
Enredo
Um homem chamado de "Homem Pedra" tinha o poder de esmagar as coisas, mas ele usava o seu poder para o mal. Havia uma linda mulher que já foi amiga dele, que se chamava "Mulher Beija-Flor", que tinha o poder de voo e colocar o amor no coração das pessoas.
A Mulher Beija-Flor mandou o Homem Pedra voltar ao passado e se lembrar de como eles se divertiam, quando eram crianças. Na alegria, na tristeza, na dificuldade e na vitória, eles estavam sempre juntos. Ele assumiu que tinha inveja dela, e ela o perdoou. Dali em diante, o Homem Pedra usou o seu poder para o bem.
Turma da Lala em: A intrusa
Por Maria Fernanda
EnredoA história em quadrinhos conta que uma menina que era a única filha de um casal não ficou ao receber uma irmã. Ela achava que ia mudar a sua vida e ninguém iria ligar para ela. A sua irmã ajudou ajudou a entender que uma irmã mão era ruim e sim uma bênção de Deus!
A nevasca mágica
Por Monique Maria e Xalla Lúcia
Enredo
A história fala sobre um menino que comprou um livro de magia e decidiu fazer uma mágica para que o calor acabasse. Quando conseguiu, todos gostaram da neve. Ele então aproveitou e desceu de uma prancha do alto de um morro, mas ele acabou caindo em um buraco e ficou preso. Então pediu ajuda a Deus, que lhe mandou um anjo. Quando ele saiu do buraco, prometeu que não ia mais interferir no que Deus ordenou.
Zayn e Louis em: Uma amizade com a música
Por Pollyana Rebeka e Lainny Grazielly
Enredo
A história revela uma grande amizade entre dois amigos chamados Zayn e Louis. Eles se conheceram desde pequenos, eram grandes amigos, já sentiram ciúmes um dos outros, já brigaram e muito, mas sempre faziam as pazes.
Publicado originalmente no blog Entressafra 89, no dia 30/03/2014.
sábado, 12 de julho de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Cinema na escola: I edição
Em abril de 2014, nós, professores da Escola Professora Olindina Alves Semente - EPOAS, exibimos o filme "A corrente do bem", de Mimi Ledger. Os alunos interessados entregaram um formulário para preenchimento sobre o filme. Neste mês, todos os alunos receberam o formulário de volta e um gabarito com um texto para reflexão.
Por último, temos a lista dos alunos que entregaram. Quem entregou terá direito a um ponto em todas as disciplinas na primeira nota da segunda unidade.
Por último, temos a lista dos alunos que entregaram. Quem entregou terá direito a um ponto em todas as disciplinas na primeira nota da segunda unidade.
Gabarito
Alunos que entregaram o formulário
Publicado originalmente no blog: entressafra89.blogspot.com
http://entressafra89.blogspot.com.br/2014/05/cinema-na-escola-i-edicao.html
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Jornal EPOAS
O Jornal EPOAS é um jornal escolar feito por alunos e professores, sob a edição do professor Walter Costa. É uma iniciativa em prol do desenvolvimento da postura crítica e consciente dos alunos, que desde novembro de 2013 é distribuído gratuitamente às turmas dos alunos participantes, professores e demais funcionários da escola. Há também 100 cópias disponíveis para o restante dos alunos na biblioteca da escola. A versão eletrônica do jornal inicialmente no blog do professor Walter <www.entressafra89.blogspot.com>
Todas as edições apresentam editorial, matéria dos alunos, entrevista feita pelos alunos, desenhos feito pelos alunos, matérias feitas pelos professores além de matérias rotativas conforme faz-se necessário. O objetivo do jornal é o reconhecimento e a valorização tanto do corpo docente, quanto do corpo discente.
Leitura, cultura, arte, informação, atitude. Participe você também!
Abaixo contém as cinco primeiras edições do Jornal EPOAS (novembro/2013 até abril 2014).Todas as edições apresentam editorial, matéria dos alunos, entrevista feita pelos alunos, desenhos feito pelos alunos, matérias feitas pelos professores além de matérias rotativas conforme faz-se necessário. O objetivo do jornal é o reconhecimento e a valorização tanto do corpo docente, quanto do corpo discente.
Leitura, cultura, arte, informação, atitude. Participe você também!
JORNAL EPOAS 1 (novembro de 2013)
JORNAL EPOAS 2 (dezembro de 2013)
JORNAL EPOAS 3 (fevereiro de 2014)
JORNAL EPOAS 4 (março de 2014)
JORNAL EPOAS 5 (abril de 2014)
segunda-feira, 7 de julho de 2014
ENSINANDO A ENSINAR: ERNEST KROSTERMAN E OS DEGRAUS PROCESSUAIS
Por: Ed Cavalcante - Todo mundo sabe que investir em educação é a saída para melhorar a qualidade de vida de um povo. A Coreia do Sul, em menos de cinquenta anos, tornou-se um país de primeiríssimo mundo seguindo, à risca, essa premissa. O renomado teórico "Ernest Krosterman", doutor em educação, autor de mais de trinta livros sobre desenvolvimento cognitivo, revela alguns caminhos para a otimização do ensino aprendizagem:
“A escola interessante prende o aluno, estimula o aprendizado tornando-se uma extensão de sua casa. Pelo mundo afora observei diversas tentativas de se reproduzir esse modelo, quase todos, sem sucesso. As aulas, em geral, são desinteressantes e repetitivas. Os professores, na grande maioria, desconhecem a realidade do aluno e falam sobre assuntos que não interessam a ele. Essa prática distorcida distancia o professor do aluno que se sente um objeto sem importância. Para suplantar essa prática, se faz necessário que os processos cognitivos sejam tratados como “Degraus Processuais”. Esses degraus funcionam como estágios que comporão o nível de aprendizagem desejado pelo professor.
Os degraus processuais estão diretamente ligados a experiências pessoais dos alunos. Essas experiências são pré-requisitos importantes no processo de ensino-aprendizagem. A escola interessante, portanto, transcende aos processos elementares de cognição, é um conceito baseado em experiências complexas e direcionadas para um fim: a aprendizagem”.
Os degraus processuais estão diretamente ligados a experiências pessoais dos alunos. Essas experiências são pré-requisitos importantes no processo de ensino-aprendizagem. A escola interessante, portanto, transcende aos processos elementares de cognição, é um conceito baseado em experiências complexas e direcionadas para um fim: a aprendizagem”.
Na verdade, caro leitor, “Ernest Krosterman”, é um teórico fictício. Criei esse personagem, meramente, para ilustrar esse post. Entretanto, se você copiar as breves considerações acima e atribuir a qualquer um dos “grandes” teóricos da educação, tudo isso soará como verdade, a esdrúxula e inaceitável “verdade do gabinete”, aquela que desconhece a realidade da sala de aula lotada, do professor de múltiplos empregos. O teórico concebe fórmulas mirabolantes com nomes estranhos que nos são apresentadas naquelas “capacitações” entediantes e estéreis.
O professor, que nunca é ouvido, acaba sendo colocado em posição de inferioridade porque desconhece ou não pratica a teoria dos “Degraus Processuais” e tantas outras tidas como verdadeiras mas são tão fictícias como a figura e o pensamento de Ernest Krosterman. Servem apenas para vender livros.
Publicado originalmente no blog Jornália do Ed
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Reunião com os pais - 04/07/2014
Clique nas imagens para ampliar
Hoje
realizamos mais uma reunião com os pais onde destacamos a importância do
reensino e do trabalho que a escola vem desenvolvendo para corrigir o déficit
de aprendizagem de parte dos alunos. Os pais
foram informados da importância da participação dos alunos nas oficinas de
letramento e matemática do Projeto mais Educação. O espelho do projeto tem sido a oficina de
música, com o monitor Waldir que está sendo bem frequentada e já mostrou frutos
na festa do dia das mães (confira aqui).
terça-feira, 1 de julho de 2014
SOBRE ESCOLAS E SEGREGAÇÃO SOCIAL
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Autor Ed Cavalcante (publicado originalmente no blog Jornália do Ed ) Nos acostumamos a ver nos seriados e filmes americanos – estadunidenses, quero dizer – aquela segregação absurda. Os ricos, bonitos (nos padrões estabelecidos pela mídia) e descolados andam juntos, comem juntos, se divertem juntos e fazem um monte de coisas erradas juntos. Tem o cara que vai pra escola numa Ferrari e o outro que vai de bicicleta. Todos compartilhando a mesma escola.
No Brasil, no máximo, existe a segregação do visual. Quase todos da escola pertencem à mesma classe social, o que diferencia os grupos, em tese, é estrutura familiar. Os alunos oriundos de uma família desorganizada, geralmente, apresentam problemas de comportamento, não têm uma roupa legal, um celular legal e, por isso, procuram amigos nas mesmas condições. Às vezes nem procuram, são conduzidos instintivamente para esses grupos.
O mais cruel nessas duas realidades é o fator que determina a diferença entre a grande segregação de lá e a segregação daqui. A qualidade da escola. A maioria das escolas públicas dos Estados Unidos é de qualidade e, por isso, ricos e pobres estudam juntos. A segregação social do mundo lá fora é levada para dentro da escola. No Brasil, em geral, os ricos estão nas escolas particulares e os pobres nas públicas.
Diriam alguns, em contraponto a essa tese: “Mas as universidades públicas brasileiras são melhores que as particulares, pobres e ricos estudam juntos”. Não é bem verdade, sabemos. As universidades públicas são de qualidade mas dentro da instituição existe a segregação de cursos. Em geral, os mais pobres estão nos cursos ditos “não-nobres”. Os pobres fazem licenciatura – ninguém que almeja um futuro tranquilo quer ser professor - ou entram para um daqueles cursos que apresentam um campo profissional restrito.
As cotas, as famosas cotas estão mudando esse estado de coisas. Trouxeram o preconceito, inclusive, para os que não fizeram uso delas. Um negro que ingressou num curso dito nobre, mesmo sem o auxilio desse recurso legal, é sempre chamado – pejorativamente – de cotista. Já existem estudos que mostram que o desempenho dos cotistas é inferior a o dos outros alunos. Mas existem outros tipos de defasagens com causas diversas que não foram alvo de pesquisas nem de divulgação na mídia.
A única coisa que falta, para sermos iguais a eles, é os loucos que surtam com esse estado de coisas e saem matando pessoas num dia de fúria. Ai sim, seremos iguaizinhos a eles.
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